Por fim, eu até gosto de Big Brother!!!
Uma criança, faz coisas erradas, como tirar sarro de defeitos físicos e é perdoada pois não tem maldade. Ninguém diz que criança é ingênua. Ela é pura, ainda não descobriu o outro na vida. Quando o outro aparece, a gente deixa de ser criança, perde a pureza e entra na junventude. E é época de conflitos.O mundo se divide entre amigos e inimigos, aqueles em quem confiamos, e aqueles que não são confiáveis. Estamos em permanente luta contra "eles". "Eles" podem ser os nossos pais, a turma da rua de baixo, as meninas, os meninos, os gays, os heteros, os patrões, o governo, a Argentina, ou pior ainda, seu amigo que deixou de contar alguma notícia pra você. "Eles" são todos diferentes de mim e por isso mesmo me ameaçam.
Nesta época de juventude, esse jeito de nos relacionarmos com o mundo é natural por que é uma fase de aprendizado sobre a nossa identidade. A gente quebra a cara, ultrapassa limites, corre riscos que nem imagina porque ainda não conhece nada direito. Somos cheios de energia, mas somos ignorantes sobre a verdadeira dinâmica da vida. a maior parte desta energia é gasta olhando para os outros, se aliando ou se protegendo, articulando, manipulando, controlando.
Na sociedade industrial, muitas pessoas passavam a vida toda com essa visão. Essas pessoas achavam normal o clima de gerra porque continuavam jovens, dividindo o mundo entre mocinhos e bandidos. Vide Bush filho, a melhor evidência de decadência dessa sociedade - e sua crescente impopularidade. A gente vence essa fase de juventude quando entende que a vida não é tão simples quanto dividir a humanidade entre bons e maus, ou bons e menos bons ( já que a maldade não existe, o que existe é a ausência do bem), ou quando descobreque a manipulação tem vida curta e nao contrói um ambiente seguro pra se viver. É quando descobrimos que num mundo cada vez mais transparente (Big Brother) o inteligente é cuidar da sua própria vida e se colocar como instrumento de paz.
Talvez, seja esta a razão que me faça gostar do tal programa já citado. As pessoas daqui tem uma casa cheia de vidas temporariamente inértes lá, e usam o seu tempo para cuidar saber um pouco mais destas.
Eu quero paz e arroz.
Nesta época de juventude, esse jeito de nos relacionarmos com o mundo é natural por que é uma fase de aprendizado sobre a nossa identidade. A gente quebra a cara, ultrapassa limites, corre riscos que nem imagina porque ainda não conhece nada direito. Somos cheios de energia, mas somos ignorantes sobre a verdadeira dinâmica da vida. a maior parte desta energia é gasta olhando para os outros, se aliando ou se protegendo, articulando, manipulando, controlando.
Na sociedade industrial, muitas pessoas passavam a vida toda com essa visão. Essas pessoas achavam normal o clima de gerra porque continuavam jovens, dividindo o mundo entre mocinhos e bandidos. Vide Bush filho, a melhor evidência de decadência dessa sociedade - e sua crescente impopularidade. A gente vence essa fase de juventude quando entende que a vida não é tão simples quanto dividir a humanidade entre bons e maus, ou bons e menos bons ( já que a maldade não existe, o que existe é a ausência do bem), ou quando descobreque a manipulação tem vida curta e nao contrói um ambiente seguro pra se viver. É quando descobrimos que num mundo cada vez mais transparente (Big Brother) o inteligente é cuidar da sua própria vida e se colocar como instrumento de paz.
Talvez, seja esta a razão que me faça gostar do tal programa já citado. As pessoas daqui tem uma casa cheia de vidas temporariamente inértes lá, e usam o seu tempo para cuidar saber um pouco mais destas.
Eu quero paz e arroz.
1 Comments:
Muito bom!!
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